Temos um instinto natural que nos faz temer a escuridão.
O escuro é perigo.
O escuro é desconforto.
E o escuro para mim, é o lugar onde já sofri, onde as adversidades quase me derrotaram.
Não quero mais a escuridão.
Mas aprendi também que a vida é feita de dias e noites.
De noite temos que nos recolher, e devemos tomar precauções contra os perigos.
Devemos planejar de dia, pois as noites são escuras e nem sempre vamos encontrar o que precisamos.
A nossa visão está prejudicada de noite.
O nosso julgamento pode estar perturbado.
Mas aprendi que a escuridão não é a presença do escuro, mas sim a ausência da luz.
Daí, a importância de trazer a luz consigo, e ainda mais importante, ter uma luz interna que pode te guiar em qualquer circunstância.
Se temos uma luz interna, não temos porque temer a escuridão.
Ainda assim, não quero mais a escuridão.
Funciona o mesmo com a gripe. Não quero mais ficar gripado. Mas quando sou atingido pelo vírus da gripe, aceito e procuro lidar com isso da melhor maneira possível.
Aceite sem resignação. Aceito conscientemente, sabendo que está fora do meu controle e sabendo que vai passar.
A escuridão pode parecer forte, intensa, ou mesmo incontrolável, mas sei que uma simples chama de uma minúscula vela é capaz de vencê-la.
Por esse motivo, procuro cuidar com carinho e manter a minha luz interna.
Se tudo pode faltar, não posso viver sem a minha luz interna.
Temer a escuridão é diferente de desgostar da escuridão.
Eu não gosto da escuridão e faço de tudo para não me afeiçoar com a escuridão.
Quando nos afundamos na lama da escuridão, na lama dos nossos problemas, podemos nos afeiçoar à miséria, à penúria, e não fazer qualquer esforço para sair dela.
É sinal de que perdemos a nossa luz interna.
COMO NOS AFETA O JULGAMENTO QUE OS OUTROS FAZEM SOBRE NÓS
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*Temos a tendência de rotular as pessoas*, seja física ou
psicologicamente, para o bem ou para o mal, e atribuímos qualidades a elas
de acordo com a nossa...
Há 9 anos
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